sábado, 28 de março de 2009

LVI - Acerca de uma confissão, #2 - declaração pública por mim firmada no que tange à legitimidade da minha palavra (cumprido conforme o apostado).

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§ 56




Declaração Pública



Tendo eu empenhado a minha palavra e não a tendo cumprido, reconheço, por meio da lavra, em três vias de idêntico teor, desse documento público, cujo conteúdo ratifico integralmente na presença de duas testemunhas e atesto como sendo a expressão exata da verdade factual, livre de emendas, dubiedades rasuras ou contradições, que a minha palavra não possui valor algum e que, portanto, doravante é indigna de crédito e confiança, sendo essa declaração oponível a mim por qualquer um, conforme aposta por mim realizada livremente e na plena consciência das eventuais conseqüências adversas, que agora se consubstanciam, e que perdi, por não ser capaz de cumprir o que prometera, sendo esse justamente o objeto da aposta.


Duan Conrado Castro:

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Lavrado na comarca de Curitiba, Paraná, na data de 02 do mês de março de 2009, na presença das seguintes testemunhas, que ratificam, em três vias de idêntico teor, integralmente o conteúdo da declaração, e atestam ser ela a expressão exata da verdade factual, por eles testemunhada, bem como ser livre de emendas, dubiedades, rasuras ou contradições:


Rômulo Castro:


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Gregory Vilas Boas:



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Tempore, quo cognitio simul advenit, amor e medio supersurrexit.

2 comentários:

Lucius disse...

Isso é bem a tua cara. Pois o documento é auto-cotraditório. Se tu não tivesse palavra, era só não cumprir a aposta...

Duan Conrado Castro disse...

"Eu sempre minto".